Olá Pessoal!
Creio que todos estão cientes de que a greve das instituições
federais de ensino está cada vez mais forte. Já são 95% das Universidades
Federais, 95% dos Institutos Federais de Educação e 100% dos Centros Federais
de Educação Tecnológica participando desta luta. (FONTE: Andes, 27/06))
Segundo o Sindicato Andes Nacional “Por todo o país professores e professoras têm discutido a reestruturação
da carreira, as condições de trabalho e os problemas decorrentes do REUNI. Há
um esforço dos docentes e suas associações na discussão dos temas cotidianos
que levam a enfrentar as deficiências do financiamento da educação pública.
Enquanto o governo destina apenas 3,18% do orçamento para a educação, paga
47,19% de juros e amortizações da dívida!” (Andes, 27/06)
No dia 29 de junho,
professores e estudantes de todo o país se reuniram na Universidade Federal em
Curitiba para discutirem alguns assuntos. Dentre eles ficou decidida a suspensão
do calendário acadêmico.
O professor e presidente da
Associação Docente da UFPB (Universidade Federal da Paraíba), Ricardo Lucena
explica: “O vencimento básico até o mês passado de um professor em início de
carreira era de R$ 557 com gratificações diversas e nós queremos acabar com
essas gratificações e transformar o vencimento básico em uma única linha
possível. A greve é para qualificar, para melhorar o serviço da universidade
pública e isso não é prejuízo para ninguém, é benefício para a sociedade”. (FONTE: Jornal Nacional)
O Ministério da Educação informou que acompanha com
atenção o desenrolar da greve dos professores, que já elaborou a sua proposta e
que junto com o Ministério do Planejamento está tentando marcar uma reunião com
os grevistas.
Espero que esta proposta realmente esteja a altura
da situação ou então esta luta continuará por muito mais tempo.
Diretório de Comunicação
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